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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Empreendedorismo: um dos caminhos para o sucesso


Pesquisa encomendada na década de 60 pela Organização das Nações Unidas – ONU, e conduzida mundialmente, detectou 10 características e 30 comportamentos que indicariam um perfil empreendedor.
Tal pesquisa partiu do questionamento: por que algumas pessoas começam um negócio e tem sucesso, enquanto outras vão a falência no mesmo período de tempo?
O resultado da pesquisa foi utilizado brilhantemente: elaborou-se um seminário para que os interessados pudessem testar seu potencial empreendedor ou (re)conhecer as características e exercitá-las.
Exercitar??? Sim, e-xer-ci-tar. Empreendedorismo é comportamento. É prática. É ação. Ninguém nasce empreendedor. Aprende-se, desenvolve-se. De acordo com os estímulos recebidos na infância no círculo familiar e das estratégias de ensino aplicadas no ambiente escolar, pessoas desenvolvem mais características empreendedoras ou inversamente, menos dessas características.
Uma educação empreendedora é essencial para que um indivíduo seja empreendedor. E agora? E quem não recebeu estímulos suficiente, ao longo da formação cognitiva, para tornar-se um empreendedor? O que fazer? Voltamos ao início do artigo: é necessário conhecer os comportamentos empreendedores, reconhecer os que possui, identificar os que não possui e, adivinhe? E-xer-ci-tá-los... Só através do exercício constante dos comportamentos empreendedores poderá desenvolver seu potencial para ações empreendedoras, pois, empreendedorismo não se aplica só a negócios. Aplica-se a qualquer atividade em que busque algum resultado: seja comercial ou social, seja individual ou coletiva, seja micro ou macro.
É preciso destacar que o Brasil é referência mundial em empreendedorismo. O seminário elaborado a partir da pesquisa encomendada pela ONU chama-se EMPRETC e, no Brasil, seu executor é o SEBRAE. Os facilitadores brasileiros estão entre os melhores do mundo. Aproveite esta oportunidade (um dos comportamentos empreendedores diz respeito a “aproveitar oportunidades”) e dedique-se a desenvolver seu potencial empreendedor. Afinal, essa pode ser a resposta a perguntas que, com certeza, você já se fez: como essa pessoa (o outro) consegue ter sucesso em tudo que faz? Por que as coisas dão tão certo para ela?
A resposta pode ser bem simples: ele é um empreendedor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alguns aspectos sobre liderança II



Já começo de prima: quer ver uma belíssima e diferenciada lição de liderança? Assista Duelo de Titãs, com Denzel Washington. Assista com os olhos do pesquisador. Observe o contexto do grupo, observe o ambiente em que esse grupo está inserido, observe os diversos modelos de liderança que o filme apresenta. Observe como o grupo se comporta diante da liderança e, principalmente, como o grupo se movimenta a fim de conquistar seus objetivos.
A liderança se conduz a partir de objetivos. Esse é o princípio básico. Qualquer equipe estará sempre esperando o desafio, a meta, o ponto a alcançar. O “como” é a equipe que definirá. E o líder? Cabe a este oferecer ou criar as condições necessárias para que a equipe alcance os resultados.
Um verdadeiro líder está sempre a serviço da sua equipe. A ele cabe o papel de colocar à disposição todos os recursos (todos mesmos), dos materiais aos comportamentais, para que seu time tenha condições de realizar a tarefa. E não se engane... Não adianta ter poder sem ter autoridade. O cargo lhe dá o poder mas, somente o serviço e os sacrifícios feitos em nome da equipe lhe garantirão a autoridade. (Recomendo a leitura do capítulo O Modelo, do Livro O monge e o executivo, de James Hunter).
Lembre-se dos líderes que passaram na sua vida... Tenho absoluta certeza que, os que você mais respeita e tem como exemplo, são aqueles que “cuidavam” para que você tivesse plenas condições de fazer o que ele lhe designava. Ele o desafiava mas, o amparava. Ele era severo mas, depois te chamava para dizer exatamente o que você precisava ouvir. E mais... Quando lembra dele, você sente que ele deixou algo dentro do seu coração e da sua mente, que carrega consigo até hoje.
A liderança exige que o líder seja capaz de identificar as necessidades de seus liderados. Essa capacidade só pode ser alcançada através de muito estudo e muita disposição (James Hunter – O monge e o executivo – defende que, o princípio da liderança é o amor) para estar na posição de líder e desempenhar o papel de líder.
Logo, liderança não é status, não é poder. É conquista! E como toda conquista, exige dedicação.
Um grupo que se reúne, seja de maneira formal ou informal, o fará em torno de uma tarefa. Essa é a parte concreta, visível, mensurável. No entanto, existe dentro do funcionamento desse grupo um movimento subjetivo, não verbalizado, não estruturado. Esse é o verdadeiro grupo. Um bom líder é capaz de perceber, de “ler” esses movimentos subjetivos. Através desses movimentos, o grupo se conduz, se orienta e pode, também, sabotar a tarefa.
Um líder bem preparado se orienta por esses movimentos. Não necessita buscar elementos do grupo para lhe trazer percepções – dando assim, condições para o aparecimento da fofoca. Um líder bem preparado se dedica ao estudo do seu grupo, não demite ou se livra de um membro para “mandar um recado para os demais”. Quanto mais informação tiver do seu grupo, melhor e mais eficiente será a liderança. No entanto, essa informação deverá vir da observação e do estudo do grupo.
Liderança é serviço, é dedicação, não é aventura.
A motivação para a liderança é, essencialmente, a vontade movida por forte sentimento de servir ao grupo. Talvez seja por isso que James Hunter defende o amor como a base para a liderança: só através do amor é possível dedicar-se, sacrificar-se e aceitar a humilde posição de “servir” aos liderados.
Note como essas premissas apontadas invertem a percepção de liderança. Não é o grupo que trabalha para o líder mas, o líder que trabalha para o grupo. Relembre: seus exemplos de liderança, não eram exatamente assim? Eles não “viviam” para o grupo? Sou capaz de apostar uma Coca Zero como a resposta é SIM.