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terça-feira, 16 de abril de 2013

Mais um segredo do Sucesso \o/ !!!



Sei que eu estou meio atrasada com o assunto mas, ele continua encantador por sua lição. Outras propostas de artigo acabaram surgindo no meio tempo e este aqui ficou guardado... Mas, espero que vocês me perdoem...
Recentemente tivemos, no Brasil, uma das maiores festas do mundo: o Carnaval.
Após conhecer as campeãs, começaram aquelas entrevistas dissecatórias para explicar o sucesso alcançado. Sempre que posso, acompanho todo este processo pós resultado, para ouvir o que as pessoas julgam que contribuiu para a vitória.
O sucesso me encanta. Gosto dele! Quero sempre estar nele! Logo, quero aprender com quem tem sucesso.
No meio de todas aquelas entrevistas, uma delas superou todas as outras. Vou procurar relatar brevemente a minha experiência.
Carnaval de São Paulo. Campeã: Mocidade Alegre. Diferencial para alcançar a vitória: a nota de Mestre Sala e Porta Bandeira.
Todos os holofotes foram jogados na estreante Porta Bandeira Karina Zamparolli, que estava há apenas 7 meses na escola, substituindo a Porta Bandeira “titular” que teve problemas de saúde.
No meio do afã de consagrar Karina, com mérito e indiscutível, o repórter lançou sua momentânea atenção para Emerson Ramires, o Mestre Sala.
Emerson Ramires - Mestre Sala da Mocidade Alegre
Reproduzo as falas:
Repórter: “Como foi se adaptar à nova parceira?”
Emerson: “Não tive que me adaptar. Precise reaprender tudo outra vez”
Exultei de ouvir aquela frase de um profissional que tem uma vida inteira dedicada a sua profissão. Na análise de Emerson, a troca de parceira implicava em um novo aprendizado, uma nova forma de bailar, de se posicionar, de acompanhar, a construção de uma nova proposta coreográfica que fosse boa para os dois.
E então? Na sua opinião, o que seria mais fácil? Se adaptar ou reaprender?
Saiba que, do ponto de vista cognitivo, o maior desafio está em reaprender. Adaptar pressupõe manter o que se sabe e “adequar” este conhecimento a uma situação. Reaprender exige a humildade de se esvaziar, de permitir-se começar tudo outra vez, enfrentar novamente as dificuldades inerentes ao aprendizado... É um exercício digno de admiração.
São poucos os profissionais que conheço que estão verdadeiramente dispostos a reaprender. Escuto muito da “boca para fora”. Mas, quando vão para o exercício do “reaprender”, o que se vê são posturas defensivas, solidificadas e cheias de conflitos, consigo mesmos e com os outros.
Admirei demais o Emerson! Reaprender não é fácil. Não porque aprender seja difícil. Aprender é encantador, é sedutor, é apaixonante!!!
Mas reaprender exige, além do encantamento, um desprendimento, uma “desimportância” (palavra criada recentemente por mim...:) ) e uma humildade que não são muito comuns neste mundo em que as pessoas estão por demais preocupadas com suas imagens.
Sempre que possível, reaprenda! Reaprenda tudo que puder!
Perceberá como vale a pena... Como é encantador!
Fique bem!!!

P.S. Não há na internet uma foto de Emerson Ramires sozinho! :(

terça-feira, 2 de abril de 2013

Seja feita a sua vontande...





É muito natural que nós cobremos que os outros ajam, pensem, se comportem e tomem decisões da mesma forma que nós. Afinal, o melhor padrão de comportamento que conhecemos é o nosso.
É natural mas, não é saudável!
O outro nunca fará o que desejamos e esperamos simplesmente porque ele também é livre para fazer suas escolhas. E as escolhas do outro serão orientadas por suas próprias crenças, suas experiências de vida, seus recursos emocionais e sua capacidade de funcionar na situação em que se encontra.
Cada um de nós é o resultado único de um conjunto de conhecimentos e experiências vividos em diversos contextos: familiar, educacional, econômico, social espiritual e emocional. Se somos um produto único, gerado pela interferência destes contextos, eu lhe pergunto: considera sábio, ou mesmo são, esperar que as outras pessoas ajam e reajam igualzinho a você?
Pense bem... Esperar que alguém atenda suas expectativas e tenha comportamentos alinhados com sua forma de pensar e ver a vida é, no mínimo, igual a esperar ganhar na loteria... Embora seja um bom sonho, as probabilidades estão contra você. É muito provável que ganhe mais frustração do que satisfação.
Então, talvez esteja se perguntando: devo perder as esperanças?
Eu respondo: NUNCA!
O que fazer então?
Eu respondo!
Estabeleça limites PARA VOCÊ!
Descubra: até onde está disposto a ir nesta relação onde, o comportamento do outro, não se encaixa nas suas vontades... (Se puder descobrir antes se é justo e respeitoso querer que alguém faça tudo do jeito que você quer, seria muito importante também!) Até quando está disposto a estar e aceitar uma situação que não lhe agrada? Descubra: o quê não está lhe agradando na situação? Descubra: o que seria necessário para que VOCÊ a aceitasse? Descubra por que é tão importante que os outros façam as coisas do jeito que você quer...
Saiba que essas respostas podem lhe ajudar a encontrar melhor equilíbrio nas suas relações, podem promover maior auto conhecimento e ajudá-lo a pensar, viver e absorver a vida olhando o mundo apenas através dos seus olhos... Verá que o caminho que se desenha a sua frente é bem mais atraente e colorido quando não precisamos condicionar nossa vida e nossa felicidade à atuação dos outros... Além, é claro, de contribuir para sua saúde física e mental.
Procure não adoecer seu coração com as escolhas alheias... Já é complicado o suficiente viver com as nossas escolhas.