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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Nunca deixe de sonhar...


Texto em homenagem aos participantes do V ENESEC, realizado no Amapá em 2012

 Passei algum tempo sem escrever para o blog (você deve ter percebido). Tem um poeta da minha terra que aconselha a não “falar demais por não ter nada a dizer”. Logo, quando não podemos contribuir de forma positiva, talvez fosse mais sábio dedicar-se ao silêncio. Não que seja sábio ter um blog e deixar de escrever nele (rs). Andemos...
O insight que me trouxe às linhas foram algumas coincidências que uniram, recentemente, na mesma proposição, amigos e clientes: sonhos, futuro, ser mais, querer mais...
Em todos os exercícios que aplicamos na Programação Neurolinguística aplicamos o que chamamos “ponte ao futuro”. Sabe por quê? Porque é no futuro que nos realizamos. É no futuro que as coisas se concretizam e se tornam realidade. É por isso que precisamos de sonhos agora.
A vontade de ter algo, de conquistar algo (ou alguém), de alcançar algo precisa ser uma constante. A vontade é que nos move. Pessoas sem vontades, desejos, sonhos são pessoas cabisbaixas, são amargas, seus olhos não tem vida, seus ombros são caídos, seu passo é mais “feio”. Lembrou-se de alguém? Espero que sim. Sua capacidade de identificar pessoas assim faz de você um contrário delas. Se não lembrou de ninguém...
É muito mais fácil se acomodar, se conformar com o que temos do que correr atrás do que realmente desejamos. Conquistar o que se deseja exige esforço, dedicação e até sacrifícios. Mas vale a pena! O sacrifício é temporário. A recompensa é eterna.
E saiba que nunca, ninguém, vai conquistá-los para você. Esse processo é pessoal e intransferível. Poderá ter ajuda, apoio, incentivo. Jamais receberá gratuitamente o que realmente deseja. “Não existem almoços grátis”, lembra?
O primeiro passo para “estar” no futuro desejado é alimentá-lo, como imagem, na sua mente. É preciso que essa imagem tenha cores, produza sons, texturas, sabores, sensações...
O segundo passo é partir para o planejamento puro e simples: definição de tempo, possíveis parceiros e contatos, quanto custará (se custar algo), marcos críticos e estratégias de atuação.
O terceiro (é! tem um terceiro) é testar se tudo isso que você idealizou até agora faz você se sentir bem, faz se sentir melhor. Saiba que existem planos que, mesmo a gente querendo, não vão fazer com que nos sintamos melhor. Sabe por que isso acontece? Porque foram outros que colocaram esses planos na nossa cabeça. São sonhos alheios, gerados no meio em que vivemos e que não tem real significado para nós.
Conheço pessoas que vivem os sonhos dos outros. Conheço pessoas que decidiram não sonhar mais. E conheço sonhadores compulsivos.
Ah! E antes que eu me esqueça, permita-me dividir com você o que penso que são sonhadores: são pessoas iluminadas que constroem a realidade, primeiro em suas mentes, para concretizá-las no plano real.
Conheci muitas pessoas assim. Fiquei com um pouco delas para mim e hoje deixar um pouco dessa prática com outros. Tento convencer pessoas para que corram atrás de seus sonhos.
“Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez” (Jean Cocteau)

P.S. Se puder, assista (de novo!) o filme Um sonho de liberdade.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Líder que eu preciso


A liderança é um tema que me seduz há muito tempo. Tive o privilégio de ter perto de mim, durante a minha formação, grandes líderes... Pessoas que me deram um modelo muito forte de firmeza mas, também, de muito amor e disciplina.
Mas, o quê faz de uma pessoa um líder? O conceito que mais gosto é o que segue:

“Liderança é a capacidade de influenciar pessoas” (grifo meu)

A liderança é um fenômeno de grupo. O que isso significa? Que será o grupo que vai escolher seu líder, independente daquele que foi “nomeado” para exercer a função. Tal afirmação requer que consideremos o que significa PODER e AUTORIDADE num contexto de liderança.
O PODER refere-se ao cargo de liderança. O cargo dá a quem o ocupa o poder sobre o grupo, sobre os processos e sobre as decisões.
A AUTORIDADE refere-se ao respeito e o reconhecimento do grupo em relação àquele que o grupo elege como seu líder.
Pode estar se perguntando: então, é possível ter alguém no cargo de líder mas, este não ser o líder que o grupo segue? Perfeitamente possível e, na maioria das vezes, é isto que acontece. Em outra hipótese, o grupo pode, até mesmo, eleger um líder para, simplesmente, se contrapor ao líder do cargo. Essa é a parte do grupo que pode ser, inclusive, cruel. (nas palavras de meu mestre Mauro Nogueira)
Mas, porque falar de liderança neste momento? E de novo? Já que este assunto já foi tratado aqui? Você que sempre me acompanha neste Blog, já sabe que aqui escrevo das coisas que observo, experimento e me sensibilizam de alguma forma.
Eu, como todas as pessoas, estou inserida em grupos que tem líderes. E dentro dos contextos em que estou inserida tenho a percepção que nem todos estão preparados para liderar grupo ou, até mesmo, processos. É!!! Existe uma imensa diferença entre liderar pessoas e liderar processos. Não há processo eficiente sem que as pessoas estejam dispostas e motivadas para executá-lo.
Daí a minha preferência por pensar na liderança como influência. Ser capaz de influenciar pessoas é ser capaz de conquistá-las, seduzi-las, movê-las, convencê-las e inspirar-lhes confiança suficiente para guiá-las em uma determinada direção.
Para conseguir tal proeza é preciso dedicar tempo a conhecer as pessoas e identificar a forma como elas se relacionam consigo mesmas, entre si e com o objetivo a ser alcançado. Dedicar tempo para estudar o ambiente em que estas pessoas estão inseridas e como este ambiente afeta a convivência e a produtividade destas pessoas. Logo, um líder precisa, antes de mais nada, dedicar-se à sua equipe.
No livro O monge e o executivo, uma metáfora um pouco morosa sobre a liderança (leia!), propõe uma visão muito interessante sobre o exercício da liderança: o líder precisa estar A SERVIÇO da sua equipe. A equipe precisa sentir que este líder se importa e que está ali para servir à equipe, e não o contrário. Um bom líder resolve os problemas da equipe, está de prontidão para não permitir que nenhum obstáculo esteja entre sua equipe e o objetivo a ser alcançado. Em resumo, o papel do líder é vigiar para que sua equipe trabalhe em paz.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pessoas Mágicas

Arline Davis
Olá! Estou de volta depois de um período longo de hibernação intelectual.
Neste artigo de retorno, quero falar sobre “pessoas mágicas”. Por certo, já encontrou inúmeras delas e pode lembrar-se de uma neste exato momento.
Pessoas mágicas são aqueles seres que cruzam nossos caminhos para nos dar algo de bom: um sorriso, uma palavra doce, um pouco de calor ou um pouco de brisa. Pessoas mágicas transformam o ambiente onde estão, melhoram, alavancam, distribuem energia positiva por onde passam.
Estar perto de pessoas mágicas nos faz sentir bem, acolhidos e dá logo uma vontade de dizer: “me dá um abraço” (em bom, não correto, português). É produtivo e reconfortante trabalhar perto de uma pessoa mágica: elas nos dão segurança e certeza de que o objetivo será alcançado. É prazeroso viver e conviver ao lado de pessoas mágicas: elas disponibilizam calor e conforto nas horas difíceis, sorrisos e festas nas melhores horas. É divertido e alegre reencontrá-las inesperadamente: elas sempre tem algo de bom a dizer e se despedem sem levar sua força junto.
Tive o privilégio de conhecer muitas pessoas mágicas. Uma delas estará em Macapá no fim deste mês de maio: Arline Davis.
Difícil traduzir em palavras o que significa a presença de Arline em uma vida. Arline é minha mestra em Coach e PNL (Programação Neurolinguística). Deu-me de presente muitos recursos necessários para seguir o caminho, ou na linguagem correta da PNL, ajudou-me a encontrar tais recursos em mim mesma.
Arline Davis encontrou sua missão na carreira profissional que escolheu. Ajuda pessoas ao mesmo tempo em que exerce seu trabalho. Isso é muito precioso: conseguir ser feliz todo dia e ainda ganhar para isso. Quando tiver oportunidade, faça um curso com ela e encontre mais uma pessoa mágica na sua vida.
O mais interessante quando se trata de uma pessoa mágica é que você nunca precisa voltar para agradecê-la ou para reconhecer o que ela fez para você. Pessoas mágicas não querem nada em troca, não precisam... Elas oferecem o que tem de melhor porque faz parte de sua natureza, de sua missão.
No entanto, caso deseje, encaminhe este texto como sendo seu para ela. Dou-lhe esta autorização. E troque onde coloquei a MINHA pessoa mágica, para a SUA pessoa mágica.
Não, não, não... Não é para que ela se sinta bem e saiba o quanto você é grato. O objetivo não é esse...
É para que VOCÊ se sinta bem ao reconhecer o quanto pôde crescer e ser feliz por ter convivido com uma pessoa que foi capaz de transformar o seu mundo apenas pelo fato de existir na sua vida.