Texto em homenagem aos participantes do V ENESEC, realizado no Amapá em 2012
Passei algum tempo sem escrever para o
blog (você deve ter percebido). Tem um poeta da minha terra que aconselha a não “falar demais por não ter
nada a dizer”. Logo, quando não podemos contribuir de forma positiva, talvez
fosse mais sábio dedicar-se ao silêncio. Não que seja sábio ter um blog e
deixar de escrever nele (rs). Andemos...
O insight
que me trouxe às linhas foram algumas coincidências que uniram,
recentemente, na mesma proposição, amigos e clientes: sonhos, futuro, ser mais,
querer mais...
Em todos os exercícios que aplicamos na
Programação Neurolinguística aplicamos o que chamamos “ponte ao futuro”. Sabe
por quê? Porque é no futuro que nos realizamos. É no futuro que as coisas se
concretizam e se tornam realidade. É por isso que precisamos de sonhos agora.
A vontade de ter algo, de conquistar
algo (ou alguém), de alcançar algo precisa ser uma constante. A vontade é que
nos move. Pessoas sem vontades, desejos, sonhos são pessoas cabisbaixas, são
amargas, seus olhos não tem vida, seus ombros são caídos, seu passo é mais “feio”.
Lembrou-se de alguém? Espero que sim. Sua capacidade de identificar pessoas
assim faz de você um contrário delas. Se não lembrou de ninguém...
É muito mais fácil se acomodar, se
conformar com o que temos do que correr atrás do que realmente desejamos. Conquistar
o que se deseja exige esforço, dedicação e até sacrifícios. Mas vale a pena! O
sacrifício é temporário. A recompensa é eterna.
E saiba que nunca, ninguém, vai
conquistá-los para você. Esse processo é pessoal e intransferível. Poderá ter
ajuda, apoio, incentivo. Jamais receberá gratuitamente o que realmente deseja.
“Não existem almoços grátis”, lembra?
O primeiro passo para “estar” no futuro
desejado é alimentá-lo, como imagem, na sua mente. É preciso que essa imagem
tenha cores, produza sons, texturas, sabores, sensações...
O segundo passo é partir para o
planejamento puro e simples: definição de tempo, possíveis parceiros e
contatos, quanto custará (se custar algo), marcos críticos e estratégias de
atuação.
O terceiro (é! tem um terceiro) é testar
se tudo isso que você idealizou até agora faz você se sentir bem, faz se sentir
melhor. Saiba que existem planos que, mesmo a gente querendo, não vão fazer com
que nos sintamos melhor. Sabe por que isso acontece? Porque foram outros que
colocaram esses planos na nossa cabeça. São sonhos alheios, gerados no meio em
que vivemos e que não tem real significado para nós.
Conheço pessoas que vivem os sonhos dos
outros. Conheço pessoas que decidiram não sonhar mais. E conheço sonhadores
compulsivos.
Ah! E antes que eu me esqueça,
permita-me dividir com você o que penso que são sonhadores: são pessoas
iluminadas que constroem a realidade, primeiro em suas mentes, para
concretizá-las no plano real.
Conheci muitas pessoas assim. Fiquei
com um pouco delas para mim e hoje deixar um pouco dessa prática com outros. Tento
convencer pessoas para que corram atrás de seus sonhos.
“Sem saber que era impossível, ele foi
lá e fez” (Jean Cocteau)
P.S. Se puder, assista (de novo!) o filme Um sonho de liberdade.