Páginas

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Self Coaching – o que você pode fazer pelo seu sucesso!



O Coaching é “o processo de facilitar a aprendizagem e o desempenho de outra pessoa através da utilização ótima do seu potencial, com a finalidade de alcançar os resultados por ela almejados” (Rosa Krausz)
Trabalhamos no processo de Coaching sobre algumas bases. Listo 2 que considero extremamente importantes: a quebra de paradigmas e a mudança ou realinhamento de crenças.
Julgo tais questões importantes porque somos fruto de um conjunto de estímulos e interações que são basicamente castradores e punitivos, aspectos bem peculiares e inerentes a nossa cultura ocidental, latina e católica.
A partir desse recorte, é possível que paradigmas e crenças interfiram consideravelmente no alcance de seus objetivos e metas de vida. É possível que tudo aquilo do qual você teve certeza a vida inteira seja exatamente o que está lhe impedindo de chegar onde deseja.
A partir daqui é necessária uma crença extremamente poderosa: que VOCÊ é o único responsável por alcançar suas metas. Que você pode ser seu maior incentivador mas, que também pode ser seu maior sabotador.
E como trabalhamos com sabotagem: “nunca vou dar conta disso”, “isso não ficou pra mim”, “não tenho paciência pra isso”... Sem contar aqueles que preferem “deixar nas mãos de Deus”. Por favor, não me queira mal! Eu acredito veementemente na força do Criador mas, também acredito que Ele espera que eu faça a minha parte para Ele poder me ajudar.
No Coaching, partimos da premissa básica que você pode tudo aquilo que desejar e que, provavelmente ainda não alcançou, devido a algumas questões que podem facilmente ser estruturadas para funcionar a seu favor.
Mas, o que vem a ser Self Coaching?
Self Coaching é o uso e aplicação das ferramentas de Coaching em você mesmo. É você tornar-se Coach de si mesmo. Como diz minha amada mestra Arline Davis, é você “ter pensamentos Coach, atitudes Coach”. E a primeira e mais importante questão para tornar-se Coach de si mesmo é: VOCÊ é o único responsável por suas conquistas ou fracassos. A segunda é: sua VONTADE é maior do que qualquer outra coisa (dificuldades, limitações, frustrações...). É preciso querer e estar profundamente comprometido com aquilo que se quer, sem dúvidas ou pensamentos derrotistas como “bora ver no que vai dar”, “se não der certo pelo menos eu tentei, né?”, “o importante é tentar”, “se não der certo agora vai dar da próxima vez”...
Pelo amor de Deus, livre-se disso! Pare de planejar seus fracassos!!!
Planeje seu sucesso! Seja seu próprio Coach. Tenha pensamentos Coach.
Talvez possa pensar: “e se eu não souber o que quero?”
Eu diria: “Excelente!”
Sabe por que?
Porque é melhor não saber o que quer do que duvidar de que possa alcançar o que quer. Compreende isso?
Se não sabe o que quer, sua mente ficará em estado de prontidão para esta procura. Quando duvida de sua capacidade para alcançar aquilo que deseja, sua mente está planejando o seu fracasso.
Que tal começar a quebrar paradigmas e a realinhar crenças para chegar onde deseja de todo o seu coração?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Quando a paixão é violenta, cuide-se!

  

Por certo que já se apaixonou muitas vezes... Algumas perdidamente e por um longo tempo, algumas intensamente mas por pouco tempo.
Por certo que muitas dessas paixões foram muito válidas e lhe acrescentaram muitos aprendizados sobre o que quer ou o que não quer mais para você.
Mais certo ainda é que, quando nos apaixonamos, ficamos mais belos, mais felizes, mais dispostos. Fazemos declarações de amor, fazemos sacrifícios, fazemos tudo para vivermos intensamente o que estamos sentindo...
Pois é... Somos capazes de fazer tudo isso por outra pessoa. Muitas delas que acabamos de conhecer e que ainda nem provaram que tem a mesma valoração moral que nós para conduzir uma relação.
Ao que me leva a pergunta que move este artigo: é capaz de tamanho empenho, dedicação, doação e paixão por você mesmo?
Toda a força e intensidade que é capaz de dedicar a alguém, consegue canalizá-la para cuidar de você?
Esse equilíbrio entre doar-se aos outros e doar-se a si deveria ser buscado continuamente. Aquilo que sou capaz de fazer pelo outro também devo ser capaz de fazer por mim... O presente dado, o tempo dedicado, o afeto oferecido, o esforço despendido... Todo ele deveria estar constantemente sendo exercitado em prol de quem é capaz de dedicar aos outros.
Quando se é capaz de gostar de si mesmo, fica-se mais forte quando a paixão não dá certo. Fica-se mais capaz de suportar a dor de perder alguém que já não está mais vibrando na mesma frequência que você.
É por isso que as pessoas sofrem tanto por amor: porque não conseguem dedicar-se a cuidar de si do tanto que dedicaram ao outro e acabam cobrando “a fatura” do que investiu.
Lamentavelmente, esse tipo de investimento é a fundo perdido... Não há devolução. Mas poderá, neste momento, aproveitar para perguntar-se: por que não consigo amar a mim mesmo do tanto de amor que dediquei a outra pessoa?
Nossa forma de amar é definida pela relação com nossos pais. Mais ou menos intensamente, mais ou menos comprometidamente, mais ou menos dependente, nosso jeito de amar sempre se prestará a suprir nossas necessidades afetivas. Quanto maiores as necessidades, mais fazemos e mais esperamos do outro.
Além da necessidade de “curar” possíveis carências afetivas que se apresentaram ao longo da vida, é necessário investir no fortalecimento da auto estima. E para fortalecer a auto estima é preciso investir em auto conhecimento, tornar-se consciente das possibilidades e limitações, colocar-se em primeiro lugar (e sei que isso é difícil com a cultura de “coitadismo” e pseudo humildade que temos).
Para lhe ajudar a entender, colocar-se em primeiro lugar é parecido com aquele procedimento que o comissário de bordo lhe orienta no avião: coloque a máscara primeiro em você... Sabe o motivo disso? Porque, para salvar os outros, é preciso, primeiro, conseguir salvar a si mesmo.
Boa vida!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Como me tornei Life Coach de lutadores de MMA

Team Geni Frota em 2015


Agora o MMA (Mixed Martial Art) é minha vida. Não dá mais pra sair. A coisa tomou uma proporção que eu julgo não ter mais volta.
Então me deu vontade de escrever aqui como tudo isso começou. Vai dar um texto maior do que costumo escrever mas, é uma bela história.
Leia!
Vivo dentro do esporte há 33 anos. Fui atleta, dirigente, treinadora, árbitra... E agora, me dedico, também, ao Coaching Esportivo.
Adoro esportes! Todos! Ainda não encontrei um esporte que eu não goste. Porque não é só o esporte que me apaixona e me seduz. É o que ele é capaz de fazer às pessoas. É como ele desafia a superação de limites (meio clichê, eu sei), como ele é capaz de dar foco e direção, como ele pode dar àquele que se supera a melhor das sensações que alguém pode sentir: a alegria da conquista.
Somos naturalmente competitivos. Afinal, foi isso que nos manteve sobre a terra como espécie e é isso que nos garantiu todo o aspecto evolutivo ao longo dos séculos.
Mas o esporte nos dá dois diferenciais: as regras e os índices.
No esporte somos desafiados a evoluir dentro de certas normas e regras específicas e somos desafiados a perseguir uma meta que deverá ser constantemente superada. Somente essa superação pode garantir a coroa de louros, um lugar no Olimpo, a entrada triunfal na cidade...
Sou Coaching desde 2004 e tenho como mestres os americanos Rhandy Di Stefano e Arline Davis. Fiz formação em Coaching com os dois. O primeiro em 2004 e o segundo em 2011.
Em meados de 2012, me dei o desafio de “testar” o que eu já fazia no esporte coletivo (futebol) em algum esporte individual. Quis o bom Deus que eu me deparasse na minha time line (linha do tempo no micro blog Twitter) com uma menção feita por Rodrigo Minotouro a um certo “John Macapá”.
Macapá é a cidade onde moro e me chamou atenção porque eu não sabia que existia MMA no Amapá e muito menos que havia um amapaense participando do primeiro TUF (The Ultimate Fight) realizado no Brasil.
A menção a John ocorreu devido a sua polêmica derrota que acabou por tirá-lo do programa. Na sequência, ele participaria de uma edição do UFC, onde também sairia derrotado. Em ambas as derrotas, a decisão coube as juízes. (A derrota dentro do TUF não conta para o cartel do lutador)
Adquiri o pacote do canal fechado apenas para ver a luta de John. Após o resultado, um amigo que conhece meu trabalho como Coach me falou: “seu trabalho pode ajudar esse rapaz”.
A partir dali, comecei uma busca para entrar em contato com John a fim de oferecer meu trabalho a ele. Consegui contato cerca de 8 meses depois, porque ele havia se mudado para o Rio de Janeiro a fim de treinar na academia Nova União.
Em uma de suas visitas a Macapá, nos encontramos e expliquei o que fazia e como poderia ajudá-lo com o Coaching. Ele aceitou na mesma hora. Naquele momento eu não sabia como poderia ajudá-lo e ele me diria tempos depois que aceitou também sem saber como aquilo poderia ser útil. Mas eu estava disposta a estudar o esporte, estudar como ele funcionava e usar as ferramentas do Coaching para potencializar o talento daquele jovem.
Mas o Universo une quem precisa se encontrar e desde que aquele tweet veio parar na minha conta que eu sabia que precisava encontrar aquele rapaz.
Trabalhamos juntos há 3 anos e desde então ele nunca perdeu. Que fique claro aqui que o mérito cabe a John, porque soube o que fazer com cada ferramenta que o processo de Coaching ofereceu a ele. Nesses 3 anos ele teve a coragem de quebrar paradigmas e desafiar suas crenças.
Nunca conheci alguém mais disciplinado e mais consciente de onde quer chegar do que John Macapá. Nunca conheci alguém que tivesse tanta coragem pra fazer renúncias... Sinto-me privilegiada e orgulhosa por ser testemunha de uma parte da história que apenas eu posso contar mas que vocês podem medir através dos resultados que ele vem conquistando.
Da nossa interação e dos resultados alcançados, surgiram outros lutadores que se interessaram pelo trabalho e que acabaram por me colocar definitivamente e irremediavelmente no mundo do MMA.
Hoje trabalho de maneira constante, além de John, com Felipe Fróes, Alexandre Cirne, Luis Felipe “Cabocão, Luan Luiz e William “Pitchula” e vários outros que me procuraram para trabalhar para uma luta específica: Raico “Raio X”, Junior Chaves, Eliandro PQD e Geisa Veloso.
Cada um deles é um universo diferente, precisa de uma abordagem diferente, mas todos tem uma coisa em comum: eles decidiram sair do lugar comum e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Como é feito o trabalho de Coaching com lutadores de MMA?

Essa é outra história que vou contar...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O que é preparação psicológica?




Queria muito dizer que preparação psicológica é quando você tem certeza que está preparado psicologicamente...
Queria muito poder dizer que preparação psicológica é quando seu pensamento é muito positivo e você tem consciência do que quer...
Queria muito dizer que preparação psicológica é quando você reza e pede a benção de Deus...
Queria muito dizer que preparação psicológica é quando você treinou muito, estudou muito, "ralou" muito ou qualquer coisa muito que você tenha feito...

Não é... Infelizmente!

Preparação psicológica é algo sério, estruturado, metódico... Tem um início, um meio e um fim. Preparar o psicológico de um indivíduo requerer 4 coisas básicas: 1) um objetivo 2) mapeamento do funcionamento desse indivíduo 3) mapeamento de todas as crenças limitantes que ele possa possuir em relação ao objetivo e 4) aplicação de técnicas específicas para aquele objetivo e para aquele padrão de funcionamento.
Isso exige trabalho, dedicação e conhecimento técnico de algumas ferramentas, que vão de acordo com a abordagem que o profissional responsável utiliza no seu trabalho.
Logo, preparação psicológica é, antes de tudo, um trabalho técnico que deve ser conduzido por alguém que estudou para isso. É um trabalho científico, com método, com abordagem, e não uma série de ritos ou gritos insanos de palavras supostamente motivadoras (exclua-se também os tapas na cara, por favor...)
Isso até poderia fazer parte de algum trabalho mas, já possuímos, neste século, estratégias melhores e mais eficazes para trabalhar a mente humana, me acreditem.
Atualmente, pode-se lançar mão de conhecimentos em psicologia: recomendaria os baseados na Gestalt, prioritariamente, e o bom e velho Behaviorismo, em algumas circunstâncias bem pontuais. Temos o Coaching, que é um protocolo utilizado para alcançar um fim específico; a Programação Neurolinguística, que compõem-se de um conjunto de técnicas e exercícios que busca ressiguinificar e melhorar o desempenho do indivíduo.
Mas ainda pode-se lançar mão da fabulosa e desafiante Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl Rogers; d Psicodrama, do apaixonante Moreno; de Constelações, desenvolvida por Bert Hellinger (morro de inveja de quem domina essa abordagem) e da minha mais recente e preciosa descoberta: o Panorama Social, de Lucas Derks (ainda estou estudando)...
Enfim, não faltam abordagens e técnicas para ajudar o desenvolvimento do potencial humano a partir do fortalecimento da mente. Mas o domínio de tais ferramentas precisa de estudo, muito estudo, dedicação a observar o cliente, a fim de usar a melhor ferramenta para atender ao funcionamento dele e ao objetivo dele.
Mas, cuidado! Preparação mal feita pode gerar resultados desastrosos e comprometer o mais simples resultado. Procure um profissional preparado e, principalmente, que você confie e que se sinta bem com ele (chamamos isso de rapport). O principal foco de avaliação do trabalho de um profissional é o feedback. Um profissional sério está sempre buscando feedback. Estará sempre monitorando os resultados do seu trabalho. Fique atento!

Preparação psicológica é coisa séria! E produz resultados. Grandes resultados!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2016 - uma nova moda vai começar!


E eis que terminou o ano da #bad, do #rec, do #soquenao, do #naosouobrigado, do #passalogo para cada mês do ano, do #gentefeliz de manhã ou na segunda, incomoda...

Ainda bem que tá acabando essa moda!

E vamos torcer para que a moda que a substitua seja a do #happy, do #boratrabalhar, do #soquesim, do #voufazer, do #carpediem, do #gentemuitofeliz todo dia...

Tem-se gastado muito esforço e até uma certa dedicação em cultivar pensamentos  negativos e expô-los via redes sociais. Estar alegre e ser feliz começou a incomodar e até mesmo a ser motivo de críticas. Há uma onda doentia (sim, a tristeza e tudo que a acompanha é um tipo de patologia) em dedicar-se a achar mais coisas negativas que positivas nas rotinas e nos acontecimentos do dia-a-dia.
O que há de errado com isso?
Pensamentos influenciam comportamentos. Somos fruto do que pensamos e passamos a agir de acordo. Quando passamos a evidenciar mais os aspectos negativos, tendemos a nos comportar da mesma forma e a consequência disso é que as coisas passem a não dar certo mesmo.
Não se trata apenas de cultivar pensamentos positivos (isso sozinho não vai gerar muita coisa), mas que esses pensamentos possam influenciar comportamentos de pró atividade, de empreendedorismo, de efetividade, de planejamento, de visão sistêmica, de criatividade...
“Você é o que você faz repetidamente”.
Tome cuidado para não investir seu tempo nos fracassos, ou pior, nos mesmos fracassos.
Somos fruto de uma cultura que não promove a meritocracia, não premia quem se destaca e não valoriza quem chegou mais longe.
Temos uma tendência ao “coitadismo”, ao “jeitinho”... Gostamos mais da euforia do que do esforço, aprendemos que só o final é feliz e que, por Deus ser brasileiro, somos um povo naturalmente abençoado.
Não duvide que Deus nos queira muito bem mas, imagino que ele torça para que nos esforcemos um pouco mais em nome dos nossos desejos.
Não quero aqui lhe dizer o que deve fazer em 2016. Acredito que cada pessoa pode desenhar para si exatamente o que deseja, que as pessoas são capazes de fazer as melhores escolhas para elas naquele momento de suas vidas e que elas são fortes o suficiente para viver com as consequências de suas escolhas.
Mas quero desejar que 2016 seja um ano em que VOCÊ seja muito, mas muito bom para com você mesmo. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Eu, caçador de mim...


“Somos, ao mesmo tempo, presa e predador de nós mesmos” (Lirian, Franca/SP)

Eu tenho uma paixão imensa por aprender. Eu não canso de aprender.
Existem duas formas de aprender: pela pesquisa, pela busca através da coisa concreta, escrita, experienciada, referenciada, absorvida através dos sentidos. E aprende-se da interação com o outro. E como se aprende!
A frase acima eu ouvi durante um treinamento dado na cidade de Franca. Foi a Lirian que verbalizou essa frase a partir de uma análise que ela fez da música “Caçador de Mim”, de Milton Nascimento.
Nem sonho em ter a pretensão de analisar a música aqui: ela é perfeita, basta-se e qualquer pessoa que a escute pode senti-la, absorvê-la, processá-la.
Quero ficar nessa frase aí mesmo. Que me tocou profundamente ao ouvi-la. Não resisti e pedi autorização à Lirian para escrever sobre ela. E ela me deu!
A busca de melhoria constante é uma inquietação que move algumas pessoas. Não que elas não estejam satisfeitas com o que são. Longe disso!
Trata-se de duas certezas que passo a definir como as concebo ao longo da minha experiência de vida:
1)    Não vir ao mundo ao passeio: algumas pessoas querem realizar algo, querem que suas vidas reflitam conquistas, tenham significado, alcance maiores dimensões, querem deixar um legado, querem ter do que se orgulhar.
2)    Saber que podem ser melhor do que são: poder mais, ir mais longe, desejar mais, ampliar horizontes, aperfeiçoar habilidades, ganhar competências. Movidas por um “incômodo” constante, buscam novas possibilidades desafiando suas próprias limitações.
Diante disso, me encontrei na frase que inspirou esse texto: ser presa e predador de si mesmo, numa busca constante de aperfeiçoamento. Nada de se comparar com outro, nada de competir com outro, nada de “medir” a atuação a partir de uma medida pré-estabelecida...
E sim, traçar uma linha reta tomando por base a si mesmo, a superação de si mesmo e o aperfeiçoamento de si mesmo a partir de um processo de auto desafio constante.
Essas pessoas não precisam de “tapinhas nas costas”, não precisam “aparecer na foto”, não precisam “gravar seu nome na história”, não precisam de agradecimentos ou recompensas. Seu parâmetro, sua medida, sua referência são elas mesmas. Elas estão constantemente “caçando a si mesmas” num loop infinito em busca de uma satisfação pessoal que permanece com elas após fechar a porta do quarto...
Sim! Você aí que pensou em satisfação, em alegria, em paz, em sorriso no canto dos lábios... É! Você mesmo... Você entendeu direitinho!
Você está no caminho certo!

Boa caça!!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

É preciso mais amor e mais ação

“Se gosta de mim ou se me ama, favor mostrar: em ação, em gestos concretos; já passei da idade para acreditar em teorias sobre o amor. Anotado?”
(Frase de Raimundo Vales - @raimundo_vales - em sua conta no microblog Twitter)

 As gerações recentes conquistaram uma grande vantagem sobre as gerações passadas, que hoje se encontram na “meia idade”: não lhes foram apresentados com tanta veemência os contos de fadas e suas ideias de finais felizes.
Sim! Essas crianças que hoje estão se jogando ao hedonismo foram salvas da ideia patética e auto destrutiva de achar que precisamos primeiro sofrer para depois (lá no final) sermos felizes.
O amor inspira urgência. Inspira “desejo, necessidade, vontade” (como diria qualquer Titã). Inspira o aqui e agora para ser vivido. Quem em sã consciência pode querer esperar para amar e ser amado?
A vida é bela (curta!). É preciso urgência para viver.
E nossos bons e velhos contos de fadas deixaram uma moça crescer numa torre, a outra dormindo por 100 anos, a outra também dormindo sabe-se lá Deus por quanto tempo... Todas esperando! E dormindo ou presas.
Não sou feminista. Jamais daria conta de sê-lo. Mas acredito que nós mulheres merecemos melhores modelos de experiência amorosa. Pior ainda para os pobres dos meninos, que ficaram com toda a responsabilidade de conduzir o amor perfeito e o tal “final feliz”. Que peso terrível sobre eles. Nem é justo.
O amor inspira cumplicidade. O amor inspira vontade de dois. O amor necessita de dois (ou mais!), senão “fica faltando um pedaço” (como diria qualquer Djavan).
O amor é benigno. Não quer o mal.
Se apaixonem e vivam o amor. Digam agora o que precisa ser dito. Façam agora o que precisa ser feito. Sejam agora o que precisarem ser. O amor é aqui e agora.
E vamos aproveitar e deixar claro que estou falando de qualquer tipo de amor. Não importa. Todo amor vale à pena. Mesmo diante dos paradigmas e crenças inúteis de um mundo preconceituoso e que anda se afogando em amargura.
O amor é feito de toda e qualquer direção que seu afeto tomar. Não importa pelo quê e nem por quem. Desde que esteja disposto a dedicar seu afeto e se esforçar para tê-lo compartilhado e correspondido.
Sobre amor, não existe receita certa, medida exata ou condição ideal. O que deve existir sempre é DISPOSIÇÃO.
Disposição para amar logo, amar agora, amar rápido, amar completamente, amar intensamente.

O amor é coisa de agora, já, nesse instante!