“Somos,
ao mesmo tempo, presa e predador de nós mesmos” (Lirian, Franca/SP)
Eu tenho uma paixão imensa
por aprender. Eu não canso de aprender.
Existem duas formas de
aprender: pela pesquisa, pela busca através da coisa concreta, escrita,
experienciada, referenciada, absorvida através dos sentidos. E aprende-se da
interação com o outro. E como se aprende!
A frase acima eu ouvi
durante um treinamento dado na cidade de Franca. Foi a Lirian que verbalizou
essa frase a partir de uma análise que ela fez da música “Caçador de Mim”, de
Milton Nascimento.
Nem sonho em ter a
pretensão de analisar a música aqui: ela é perfeita, basta-se e qualquer pessoa
que a escute pode senti-la, absorvê-la, processá-la.
Quero ficar nessa frase aí
mesmo. Que me tocou profundamente ao ouvi-la. Não resisti e pedi autorização à
Lirian para escrever sobre ela. E ela me deu!
A busca de melhoria
constante é uma inquietação que move algumas pessoas. Não que elas não estejam
satisfeitas com o que são. Longe disso!
Trata-se de duas certezas
que passo a definir como as concebo ao longo da minha experiência de vida:
1) Não
vir ao mundo ao passeio: algumas
pessoas querem realizar algo, querem que suas vidas reflitam conquistas, tenham
significado, alcance maiores dimensões, querem deixar um legado, querem ter do
que se orgulhar.
2) Saber
que podem ser melhor do que são: poder
mais, ir mais longe, desejar mais, ampliar horizontes, aperfeiçoar habilidades,
ganhar competências. Movidas por um “incômodo” constante, buscam novas
possibilidades desafiando suas próprias limitações.
Diante disso, me encontrei
na frase que inspirou esse texto: ser presa e predador de si mesmo, numa busca
constante de aperfeiçoamento. Nada de se comparar com outro, nada de competir
com outro, nada de “medir” a atuação a partir de uma medida pré-estabelecida...
E sim, traçar uma linha
reta tomando por base a si mesmo, a superação de si mesmo e o aperfeiçoamento
de si mesmo a partir de um processo de auto desafio constante.
Essas pessoas não precisam
de “tapinhas nas costas”, não precisam “aparecer na foto”, não precisam “gravar
seu nome na história”, não precisam de agradecimentos ou recompensas. Seu
parâmetro, sua medida, sua referência são elas mesmas. Elas estão
constantemente “caçando a si mesmas” num loop
infinito em busca de uma satisfação pessoal que permanece com elas após
fechar a porta do quarto...
Sim! Você aí que pensou em
satisfação, em alegria, em paz, em sorriso no canto dos lábios... É! Você
mesmo... Você entendeu direitinho!
Você está no caminho certo!
Boa caça!!!
Obrigado amigo (a). Estou fazendo uma visita ao teu Blog. Meus parabéns pelos teus trabalhos e sucessos. Abraço de Manoel Limoeiro. Recife PE. http://grupounidoderodafogo.blogspot.com.br/
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