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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O uso de dinâmicas de grupo I

É importante começarmos a conversar tomando por base o maior objetivo para utilização ou aplicação de uma dinâmica de grupo:
1)    Quando você trabalha com um grupo que se conhece e convive: oferecer uma oportunidade para que o grupo estude seu funcionamento
2)    Quando você trabalha com um grupo que se reuniu naquele momento e os indivíduos não se conhecem: oferecer uma oportunidade para que o indivíduo estude seu comportamento dentro de um grupo
A dinâmica é um exercício estruturado: regras e objetivo da tarefa. Mas nunca pode ser um exercício previsível. O grupo ou o indivíduo precisa ter liberdade para funcionar como achar melhor. Ou seja, cada grupo ou indivíduo vai procurar o melhor funcionamento de acordo com os recursos internos que possui.
Trocando em miúdos, jamais aplique uma dinâmica de grupo esperando que aconteça algo que VOCÊ quer... Permita-se viver a experiência com o grupo, observando os movimentos subjetivos e utilizando essas percepções para ajudar o grupo no seu processo de estudo de funcionamento.
É importante que considere no planejamento um período de tempo, imediatamente após a plicação, para que o grupo converse sobre o que aconteceu durante a dinâmica. Neste momento é importante que você lance questões para o grupo que o ajude a analisar como funcionaram, daí a necessidade de estar atento ao grupo durante todo o tempo de execução da atividade.
Durante essa análise, as pessoas falam quando querem, não force a participação nem as obrigue. As pessoas falarão quando se sentirem bem para fazê-lo. Ás vezes, o próprio silêncio é sua “fala” sobre o que aconteceu.
E, por último, uma lição aprendida com o grande mestre Mauro Nogueira: fuja à tentação de controlar o grupo. Só existem duas coisas que você pode controlar, em se tratando de grupos: o tempo e o espaço.

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