Perdoe a pobreza intelectual da lembrança mas, há uma cena de um filme chamado Cobra, estrelado por Silvester Stallone que nunca me saiu da cabeça pelo impacto das palavras: ela trava uma brevíssima conversa com um bandido e fecha com o seguinte mote: “você é uma doença e eu sou a cura”.
Era assim que o personagem de Stallone entendia sua missão: havia um problema e seu papel era solucioná-lo.
Acredito que este também seja o papel de todo profissional em sua área de atuação: ser a solução, ter a solução ou, pelo menos saber buscar a solução.
Muitos profissionais perdem um tempo precioso focados no problema, ao contrário de focar na solução do problema. Intermináveis conversas e reuniões improdutivas onde se fala amplamente no problema e bem pouco tempo se dedica a responder a simples pergunta: “sim! O que precisa ser feito?” Na verdade isso acontece por dois motivos. Primeiro, porque fomos criados dentro de uma cultura herdeira de um pensamento medieval onde, sofrer pode nos levar ao reino dos céus, logo, é bom sofrer, é apropriado sofrer pois, isso nos aproxima do divino. E como ter problemas significa sofrer, vamos ficar por aqui mais um pouco para garantir o lugar no paraíso. O segundo, porque muitos profissionais não têm uma solução prática para o problema que está diante de si, não tem domínio sobre seu conhecimento no sentido da aplicabilidade e da praticidade do mesmo.
Para testar esta hipótese, basta lembrar-se de quantos professores na sua vida escolar foram capazes de lhe informar onde e quando usaria o conhecimento que estava adquirindo naquela aula. Ele até poderia saber mas, não julgou importante lhe informar. E nossa formação ficou com estas lacunas que levamos para o exercício das profissões que escolhemos.
Bons profissionais geram solução, fazem parte da solução. Oriente suas formações para a busca de conhecimentos que vão ajudá-lo a gerar soluções na sua área de atuação. Acredite! Você vai economizar muito dinheiro e tempo. Sem falar da sua saúde física e mental, visto que, poupará muitos aborrecimentos.
E procure ampliar seu conceito de criatividade, no que diz respeito a gerar soluções. Ser criativo não é construir/propor/elaborar algo a partir de uma série de recursos disponíveis. Ser criativo é conseguir gerar uma solução com o mínimo de recursos (ou vai me dizer que você não lembra do Mcgyver?). Escuto constantemente profissionais me falarem que não conseguem produzir o que se espera deles por não possuírem as condições ideais de trabalho. Realmente!!! Em condições ideais qualquer pessoa é capaz de produzir. Mas só os realmente bons, ou diria, excelentes, conseguem produzir a partir do mínimo de recursos.
A busca da excelência deve ser uma meta de todo profissional. Lembrando que posso ser excelente mas, preciso ser PERCEBIDO como excelente. E não se preocupe! Por mais que você seja vítima dos “encantadores de serpente”, aqueles que fingem ser competentes, em algum momento, cai o pano, e farsa é desbaratada. Afinal, os bons sempre vencem! Ou não!!!???
E quanto a seu lugar no céu, não se preocupe. Isso também me afligia. Fui dar uma olhada lá na Bíblia e descobri que “cada homem será julgado segundo as suas obras” (Mateus 16:27).
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