Antes de começar a escrever pensei em uns 10 “causos” para contar que ilustrariam muito bem o que pretendo lhe apresentar como eixos para construir alguns pensamentos... Mas, aprendi durante esta vida que a experiência de uma pessoa só serve para ela mesma. Logo, prefiro apresentar algumas ideias que, talvez, possam ser úteis para o crescimento profissional.
Desde cedo, quando se busca a inserção no mercado de trabalho, uma das grandes preocupações é a formatação de um currículo que possa tonar competitivo o candidato a trabalhador. O currículo é a carta de apresentação do candidato para a empresa, sua primeira “conversa” com quem irá contratá-lo.
Preparar um currículo gera muitas dúvidas, principalmente porque não se sabe se, quem vai pegá-lo, tem a preparação e, mais importante, está atualizado com os formatos de currículo que hoje se utiliza.
Também gera insegurança pois, às vezes o currículo ainda anda meio “mirrado” pela inexperiência ou, já tem experiência demais e não vai dar para você pegar o emprego porque “é bom demais para a função”.
De qualquer forma, aprendi uma coisa ao longo dos anos: “quem vê currículo não vê competência”, definitivamente. O papel, a frieza das letras, jamais vai refletir as competências, capacidades e habilidades que o profissional nominado no cabeçalho tem. Já vi imensos currículos de gente que mal sabe usar o que “diz que sabe”. Pelo escrito, o dono do currículo merece trabalhar na NASA. Pela presença, não trabalhava nem na feira... (que é um lugar super difícil de se trabalhar, diga-se de passagem!). Assim como já peguei currículos “mirradinhos” de gente que dava baile nas possibilidades de aprender e desenvolver novas competências...
Como quase tudo que busco escrever aqui, essas ideias saíram de uma conversa com uma pessoa querida. Vivia ela a dúvida de saber se aquele currículo demonstraria toda a sua vontade de ganhar o emprego ao qual se candidatava.
A notícia ruim é que, de fato, o currículo nunca conseguirá transmitir suas competências. A notícia boa é que já existem formatos que se aproximam do ideal no sentido de transmitir melhores informações sobre a competência profissional.
Outro aspecto que surgiu daquela conversa, é que, às vezes, temos conhecimentos que não conseguimos comprovar. Sabemos, tão somente. Aprendemos na vida, nas leituras, nas experiências, nos “batendo” e “debatendo”, olhando os outros fazerem... E não tem nem um papelzinho que possa provar que você sabe fazer aquilo e, muitas vezes, faz bem, faz excelente!!! E agora José? (grande Drumond!).
A necessidade de comprovar suas habilidades e competências dependerá da área em que você está buscando oportunidades. Saiba que algumas áreas, como a de educação (ou de qualquer mecanismo que trate de educação formal), TUDO precisa ser comprovado. Em outras, terá a benesse de comprovar o que sabe na prática, no fazer, na “labuta”. Aí sim! Separa-se o “joio do trigo” e vamos para outro nível de discussão: quanto do seu conhecimento adquirido você consegue transformar em solução na sua área de atuação? Somente dessa forma o papel da comprovação vale ir para a parede.
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